O mero temor da morte persegue uma vida vazia
Onde a mente se tranca rumo à solidão
Entorpecidos todos, driblamos a agonia
de toda a tristeza presa no coração
Disfarçada de ódio, ela se manifesta
Pressa, desprezo, ganância e maldade
Máscaras escondem o que a alma se nega
Com todas as forças, reconhecer a verdade
O coração amargurado é contaminante
Tal qual os venenos jogados aos rios
E uma praga terrível se espalha no mundo
Como nunca, jamais, nenhum mortal viu
Perceba ou não, somos amaldiçoados
desde o momento em que concebidos
E a necessidade de saciar a fome indomável
faz de nós mesmos, nossos inimigos
Impossível mudar a tudo que nos cerca
Sem antes mudar a cada indivíduo
Sendo assim, deposito naquilo que resta
Toda a esperança. O suicídio
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