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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Água cristalina que lava a memória
Rios caudalosos da tranquilidade
Frio sopro que toca a mente
Levando ao sonho e ao delírio da falsa verdade
O inconsequente mergulho do penhasco mais alto
A indomável coragem e o desejo da morte
Lava a alma e purifica o corpo
Do triste sorriso da donzela da sorte

Chuva cristalina e brisa gelada
Transparência da vida à qual me entrego
Me permite voltar às brumas dos sonhos
E fugir da realidade à qual eu nego
Fujo para um mundo, quem dera sem volta
E mergulho no lago da insanidade
E em êxtase cristalino, sou o eterno dono
Da minha própria e etérea realidade

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